sábado, 12 de abril de 2014

A ESPERA...

            O tempo. A medida de todas as coisas. A melhor resposta para perguntas infindáveis. E a espera? É longa e penosa. Por que sem animação? Por que sem interesse? Por que a encenação? É por que não tem a resposta pra pergunta feita todo dia? Por que estou aqui?

 Quantas falhas até o acerto? É preciso esperar. É preciso rezar. Pra agüentar e perseverar. Mudar o olhar. Mudar a atitude. Tudo pela criação e para criar. Ser o fogo e derreter a frieza do coração.

            Não queremos mergulhar no oceano da morte e nem nas influencias erradas. Não queremos mentir. Não se sabe quando será a última vez. É preciso esperar pra vencer. Esperar...

A Canção de Amy

Amy se foi
E o tempo vai passando
O quão distante? O quão rápido? Quanto tempo?

A última vez que vimos Amy
Ela estava indo pra praia
Confrontando os voláteis céus cinzentos

Ela disse: O para sempre começa agora
E ninguém sabe sua hora
Nós nos despedimos sem saber
Que podia ser nosso último adeus

Amy era uma guerreira
Ela batia como Cassius Clay *
Ela queimava como um fogo
A despeito de todas estas chuvas

Quando o tempo era uma interrogação
Ela só sabia uma música:
Ela cantava: O quão distante? O quão rápido? Quanto tempo?

A salvação é um fogo
Na meia-noite da alma
Ela se acende como uma lata de gasolina

Sim, ela era um soldado da liberdade
Ela era uma garota do tipo que não se intimidava com nada
Ela estava pronta pra começar um fogo
Em um mundo plástico de código de barras

Quando tudo para de se mover
E eu paro pra recuperar o fôlego
E dirigir meu trem do pensamento
Até o fim da jornada

Meus pensamentos se voltam para Amy
E o fogo que ela começou
Ela chegou quando estávamos congelando
E nos deixou em chamas


Amy’s song - Switchfoot






quarta-feira, 2 de abril de 2014

A PAIXÃO DE CRISTO (THE PASSION OF THE CRHIST)




“Por suas feridas fomos curados" Is 53, 5.

De uns tempos para cá sempre procurei meditar a Paixão de Cristo, seja através de homilias, textos ou músicas. Mas nada até agora superou a versão que Mel Gibson nos entregou em 2004. Tem as imagens; o idioma é o original (aramaico e hebraico); é baseado nos Evangelhos( e não em versões de livros polêmicos); e as atuações são muito boas. E toda vez que assisto percebo uma coisa diferente.

A primeira vez que assisti só vi a violência. Depois quando comecei a ler os Evangelhos e vivenciar os Sacramentos (Eucaristia e Confissão) algo foi mudando. Mas a mudança veio mesmo com a missão da Comunidade Católica ORE em Bitupitá-CE em 2014. Ali pela primeira vez vivenciei uma Semana Santa, Santa. Nunca tinha encenado a Paixão Cristo (não, não interpretei Jesus. Fui o povo. Minha fala só foi: “Crucifica-o”. Kkkk) e nunca tinha participado da Vigília Pascal (a Missa de sábado) com suas longas leituras. Foi algo tão simples, só que bem transformador.

O filme dá uma dimensão do que foi o sacrifício de Jesus. A cena da flagelação incomoda, inquieta, faz a gente querer desviar o olhar (é a cena que não consigo mais assistir). A intenção é fazer a gente refletir nos nossos pecados. É abrir o nosso coração para unir os nossos sofrimentos aos sofrimentos de Cristo. É difícil entender isso sem a prática da religião. Diante da Cruz de Jesus entregamos a nossa vida com nossas dores, medos e angústias para o Redentor nos devolver em consolos e força. 

Atualizado em 18/04/2025, Sexta-feira da Paixão.

De Mel Gibson. Com Jim Caviezel, Maia Morgenstern e Monica Bellucci. EUA, 2004, 2h06 min

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